Publicado em 09/12/2024 11:23
Em sua última reunião do ano, o MDM trouxe para os núcleos Guarapiranga e Piraporinha, a discussão sobre a violência e a letalidade policial, que aumentou assustadoramente nas últimas semanas, especialmente em SP, onde houve um crescimento de 54% de mortes provocadas por policiais.
Para debater o assunto com a devida autoridade, o movimento convidou o senhor Cláudio Aparecido da Silva, Ouvidor das Polícias de São Paulo, cujo o órgão estadual é responsável por receber as denúncias, encaminhá-las ao MP – Ministério Público e Corregedoria, e fazer o acompanhamento das mesmas.
Cláudio falou de sua origem na periferia e de sua militância no movimento negro e na defesa dos direitos humanos. Também disse que foram os movimentos sociais que o ajudaram a chegar onde está hoje, ocupando uma função muito importante para o controle social da segurança pública.
Tonhão, coordenador do MDM e diretor da FACESP perguntou ao Ouvidor sobre os casos recentes de abuso policial e sobre as medidas que estão sendo tomadas. Cláudio respondeu que eles estão presos ou afastados da atividade policial. Ele ainda propôs um maior rigor na seleção dos policiais, valorização desses trabalhadores da segurança e acompanhamento psicológico, devido ao nível de stress.
A palavra foi aberta aos associados, que também relataram experiências negativas com policiais, principalmente nos bairros da periferia e com pessoas negras. Também reclamaram da falta de policiamento em bairros onde ocorrem muitos roubos e latrocínios.
Todos concordaram que a sinalização do governador em propor o fim das câmaras corporais, no início de seu mandato, resultou no aumento dos casos de abuso policial, tanto que agora, Tarcísio diz ter errado e que manterá as câmaras, conforme orientou o STF.
por Tonhão – Comunicação MDM/ FACESP
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