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Publicado em 06/03/2018 20:53

Em última audiência movimentos e sociedade civil dão o recado: REVISÃO NÃO!

No último dia 28/03 ocorreu a última audiência da Lei de Zoneamento (LPUOS), no SESC Consolação. A diferença foi que desta vez foi precedida por uma manifestação que foi organizada em frente a prefeitura para sinalizar a população que a “nova Lei” foi originada na cabeça do prefeito, sob influência do setor imobiliário que busca aumentar suas margens de lucro sem se preocupar com os danos gerados a cidade.

Como nas anteriores, foi questionado a localização e o tamanho do espaço para ouvir a população sobre as mudanças que a Gestão Dória quer fazer na Lei que foi aprovada a menos de dois anos – quando foi tomada a decisão de mudá-la. Para complicar a prefeitura optou por fazer as audiências em locais privados que apresentaram problemas com horário e espaço limitados, o que ocasionou uma insatisfação generalizada que barrou o início da apresentação até que fosse resolvido o impasse para entrada de duzentas pessoas que estavam do lado de fora

Como nas outras quatro audiências regionais, a Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento usou de toda sua habilidade com as palavras, e de toda tecnologia audiovisual para convencer os presentes que a mudança era positiva para a cidade – tudo em vão, pois assim que os protestos pararam e a secretaria concluiu a apresentação, houve a abertura para as falas das entidades e movimentos presentes. Mais uma vez, voz após voz o que se ouviu foi uma unanimidade de opiniões contra a Revisão da Lei. O companheiro Tonhão do MDM/MUHAB disse da tribuna “essa Lei deixa a COHAB e a SEHAB numa situação muito difícil, pois tira dinheiro da moradia popular”.

A proposta de tão ruim conseguiu juntar a periferia de Parelheiros com a classe média alta do Pacaembú, demonstrando o mal que será gerado para toda a cidade. O saldo das cinco audiências públicas foi uma total rejeição a proposta do prefeito, e como também disse o dirigente Tonhão, “aqui estão todos os que serão afetados de alguma forma por essa mudança, por isso são contra. Agora sabem quem não está aqui? O SECOVI, Sinduscon e seus parceiros, e sabem porque? Porque não precisam, estão contemplados nesta minuta”, finalizou.

Fonte: Coordenação de Comunicação MDM

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