Publicado em 06/03/2018 20:53
Como nas anteriores, foi questionado a localização e o tamanho do espaço para ouvir a população sobre as mudanças que a Gestão Dória quer fazer na Lei que foi aprovada a menos de dois anos – quando foi tomada a decisão de mudá-la. Para complicar a prefeitura optou por fazer as audiências em locais privados que apresentaram problemas com horário e espaço limitados, o que ocasionou uma insatisfação generalizada que barrou o início da apresentação até que fosse resolvido o impasse para entrada de duzentas pessoas que estavam do lado de fora
Como nas outras quatro audiências regionais, a Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento usou de toda sua habilidade com as palavras, e de toda tecnologia audiovisual para convencer os presentes que a mudança era positiva para a cidade – tudo em vão, pois assim que os protestos pararam e a secretaria concluiu a apresentação, houve a abertura para as falas das entidades e movimentos presentes. Mais uma vez, voz após voz o que se ouviu foi uma unanimidade de opiniões contra a Revisão da Lei. O companheiro Tonhão do MDM/MUHAB disse da tribuna “essa Lei deixa a COHAB e a SEHAB numa situação muito difícil, pois tira dinheiro da moradia popular”.
A proposta de tão ruim conseguiu juntar a periferia de Parelheiros com a classe média alta do Pacaembú, demonstrando o mal que será gerado para toda a cidade. O saldo das cinco audiências públicas foi uma total rejeição a proposta do prefeito, e como também disse o dirigente Tonhão, “aqui estão todos os que serão afetados de alguma forma por essa mudança, por isso são contra. Agora sabem quem não está aqui? O SECOVI, Sinduscon e seus parceiros, e sabem porque? Porque não precisam, estão contemplados nesta minuta”, finalizou.
Fonte: Coordenação de Comunicação MDM
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