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Publicado em 17/03/2023 15:55

No mês Março MDM debate as conquistas das mulheres e os desafios para ampliar direitos

O MDM – Movimento pelo Direito a Moradia organizou 11 e 12/03, debates em todos os seus núcleos, sobre o 8 de Março – Dia Internacional das Mulheres. O MDM considera fundamental, a reflexão sobre o papel da mulher na sociedade, principalmente porque mais de 80% daqueles que se associam ao movimento são mulheres, e estas estão na luta por suas famílias. Devido a isso, programas como o Minha Casa Minha Vida já colocam a moradia em nome da mulher.

Nas reuniões dos Núcleos Tiradentes e Taipas, a Companheira Maria do Amparo, que integra o movimento e também coordena o CCM – Centro de Cidadania da Mulher/Itaquera, tratou do tema da Violência Doméstica, tão presente nos lares brasileiros. Maria apresentou uma ferramenta chamada “Violentômetro”, que explica didaticamente o ciclo da violência, desde o início, podendo chegar até o “feminicídio”.

Houve muita participação das mulheres do movimento que reconheceram em suas vidas, ou de pessoas próximas, o debate colocado por Maria, que também inseriu um video de 7 minutos, produzido pelos DJs Alok e Victor, e os MCs Hariel, Marks, Davi, Leozinho ZS e Drika, que abordava o assunto com força. Também foram entregues, às mulheres, o Guia de Serviços da Rede de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres da Prefeitura de S. Paulo.

No domingo (12) pela manhã o Núcleo Guarapiranga recebeu a ativista e acadêmica dos direitos das mulheres, Mariana Venturini (Profª e Mestra em Sociologia de Gênero e Trabalho, e atua na UBM) que fez uma abordagem das lutas das mulheres ao longo da história, desde o direito ao trabalho e a uma jornada suportável, o direito a votar e ser votada, a autonomia sobre os próprios corpos e nos dias atuais, o direito a viver, devido a epidemia do “feminicídio”. Mariana também falou da força das mulheres que tirou Bolsonaro e elegeu Lula para trazer de volta políticas públicas como o Minha Casa Minha Vida, Novo Bolsa Família e a Lei que iguala salários entre homens e mulheres, entre outras.

No mesmo dia, à tarde, Nilda Neves coordenou o debate no Núcleo Piraporinha. Usou o vídeo dos DJs sobre Violência Doméstica para provocar a discussão entre homens e mulheres (maioria). O debate foi evoluindo e aos poucos as mulheres foram ficando a vontade e falando de suas experiências e de pessoas conhecidas que passaram pelo mesmo drama. Tais debates devem ocorrer mais vezes ao ano, visto que entre as associadas existem mulheres trabalhadoras e mães de família que precisam se informar para se libertar!

por Tonhão – Coordenador de Comunicação MDM

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